ECS_11_EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS NO BRASIL
No Brasil, a escola constitui um produto social desigualmente distribuido. E uma política com descaso e nenhuma vontade de oferecer uma educação de nível comparável nas redes públicas e paticular.
O sistema educativo brasileiro atual não é uma fotocópia, conforme modelo ocidental ou europeu.
Devemos refletir sobre a possibilidade de uma terceira via entre a escola pública em crise e escola perticular a serviço de uma minoria de privilegiados. Essa terceira via, que Freire( 1991) chamou de escola pública popular e Antonioli (1993) de escola base, deve ser a prioridade para os pedagogos progressistas.
Devemos atacar as desigualdades educativas estruturais. Isto´só pode acontecer rompendo com a lógica das redes de vários velocidades. Em outras palavras , melhorando a estrutura e os apois políticos do setor público, para torná-los comparáveis aos da rede particular.
A questão chave é a insuficiência dos recursos para a educação pública.
O governo gasta bilhões com com bancos privados, será que não tem financiamento para a educação pública? Mas infelizmente os bancos aplicam em realizações materiais visíveis do que para reformas estruturais.
Uma reflexão nacional sobre os manuais escolares é urgente.
Devemos realizar uma maior mobilização do corpo docente e dos especialistas em ciências da educação, denunciando, exigindo, buscando recursos em prol da Educação Pública.
Acessando o portal: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Fundebef/relatsubspec.pdf
Lendo a aprovação dos deputados , acredito ainda que há uma solução, que a neutralidade política está se tornando uma coisa do passado. E está havendo uma maior mobilização política no Brasil, pelo investimento na educação pública tornando menor a diferença existente em nosso país entre o ensino público e privado. E também quanto a qualificação da educação ,
1 Comments:
Olá Ivete,
você sintetizou bem os argumentos principais de akkari, buscando pontuar as principais mazelas da educação brasileira, bem como possíveis soluções para diminuir a grande diferença de qualidade entre as redes pública e privada.
Contudo, arrisco-me a afirmar que pensar numa neutralidade política é uma utopia, haja vista que o traço marcante das relações de poder (é nisso que se resume a política)é justamente a ideologia que, por sua natureza, nunca poderá ser neutra, posto que demanda um posicionamento "político-ideológico" do indivíduo frente a uma determinada situação. Se um político se diz neutro e não vota de acordo com a sua ideologia é porque ele está sendo absolutamente racional. Com a certeza que será voto vencido em determinada votação, e sabendo que isso lhe fechará portas junto aos vencedores (cuja ideologia é outra), ele prefere ficar "neutro", abstendo-se de votar ou votando em branco. Dessa forma, ele mantém-se de acordo com a ideologia da sua bancada partidária derrotada, mas abre possibilidades de "diálogo" com a bancada vencedora visando interesses em cargos a serem assumidos. Neutralidade em política é sinônimo de oportunismo.
abraços e boas férias
Simone Gimenes - tutora
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